Aujourd’hui, en m’accroupissant dans l’herbe
de mon bout de jardin pour y ramasser mes clés tombées par mégarde, je vois un
lapin doré - espèce rare - qui me regarde, curieux. La surprise me laisse cloué
sur place, les bras en croix.
Hoje, ao
me agachar na grama do meu pedaço de jardim para pegar as minhas chaves caídas
por descuido, vejo um coelho dourado - espécie rara - me olhando, curioso. A
surpresa me deixa pregado no lugar, os braços em forma de cruz.
Revenu de ma surprise je me relève pour juger
de la scène avec recul. Je vois l’agitation surprenante de lapins, et le calme
apparent de petits œufs de toutes les couleurs, dominés par un œuf très grand,
tout bariolé : Maman œuf ? Ça m’a fait un choc, là !
Voltado
da minha surpresa me levanto para julgar com mais distância o que está
acontecendo. Vejo a agitação surpreendente de coelhos, e a calma aparente de
pequenos ovos coloridos, dominados por um ovo grandissimo, de varias cores: Mamãe ovo? Que choque !
Je me penche pour distinguer les détails: La
famille œuf est belge et les lapins dorés, suisses !!! Même qu’il y un
lapin qui dort dans le palmier nain de mon petit jardin brésilien. Dieu du
ciel !
Me
inclino par distinguir os detalhes: A família ovo é belga e os coelhos
dourados, suíços !!! Mesmo que tem um coelho dormindo na palmeira anãa do meu pequeno
jardim brasileiro. Deus do céu!
Une mauvaise langue gourmande prétend qu’ils
ne reverront pas la terre qui les a allaités. Mais il faut croire aux miracles,
surtout à Pâques !
Uma má língua gulosa acredita que eles não reverão a terra que os amamentou. Mas deve-se
acreditar em milagres, sobretudo na Pàscoa !