La « Limonade Suisse » se boit dans tout le Brésil. Elle n’a rien d'helvétique, mais c'est rafraîchissement, doux et acidulé... comme ce blog, je l'espère.

A « Limonada suíça » encontra-se no Brasil todo. Não tem nada de suíço, mas é refrescante, doce e acidulada... como esse blog, espero.

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19/10/2014

Cols du San Bernardino et du Julier - Passos do San Bernardino e do Julier




Du Tessin pour aller au nord, en direction de Saint-Moritz, il faut changer de vallée par des cols, ou par des tunnels qui font gagner du temps et évitent la neige en hiver. Mais les cols offrent le spectacle d’altitude dont je ne me se lasse pas. C’est l’été, je passerai donc par les cols.

Do Ticino para ir ao norte, na direção de Saint-Moritz, precisa-se trocar de vale pelos colos das montanhas, ou por tuneis que permitem ganhar tempo e evitam a neve do inverno. Mas os colos oferecem o espetáculo da altitude do qual eu nunca me canso. É verão, então atravessarei pelos colos.



L’ascension du San Bernardino, itinéraire déjà utilisé par les Romains, commence dans la typique végétation alpine aux couleurs accentuées par l’air limpide. Après la limite supérieure des arbres, ici à plus de 2000 mètres commencent le règne minéral et les lichens.

A subida do San Bernardino, itinerário já usado pelos Romanos, começa na típica vegetação alpina com cores acentuadas pelo ar cristalino. Depois do limite superior das árvores, aqui acima de 2000 metros, começa um universo mineral e de líquens.

L’ancienne route romaine – A antiga via romana



Je me sens bien petit dans l’air vif de l’immensité des montagnes. Mais un café-restaurant tout en pierre au sommet du col à 2066 mètres aide à me réconforter avant la descente.

Dentro da imensidão das montanhas no ar frio, me sinto pequeno. Mas um café-restaurante todo de pedra em cima do colo em uma altitude de 2066 metros me reconforta antes da descida.



Après les 60 km du San Bernardino, à Tiefencastel déjà dans le canton des Grisons, je continue en direction du Julier, un des rares cols suisses en dessus de 2000 mètres ouverts même en hiver.

Depois dos 60 km do San Bernardino, em Tiefencastel já no Cantão dos Grisões, prossigo na direção do Julier, um dos raros colos suíços acima de 2000 metros aberto mesmo no inverno.

Lac de Marmorera - Lago de Marmorea


Passé le grand lac artificiel de Marmorera, à l’eau d’un bleu saisissant dans laquelle se pratique la plongée – attention, c’est froid - la route monte encore de 600 mètres pour atteindre le sommet du Julier à 2284 mètres.

Passado o Lago de Marmorea, uma grande represa com uma água de um tom azul impressionante onde pode-se mergulhar – cuidado, é frio - a estrada ainda tem 600 metros de subida para alcançar o topo do Julier com 2284 metros de altitude.




Je me sens hors du temps pendant la promenade pendant laquelle je m'imprègne du lieu et admire les fleurs de montagne. Mais il est déjà l’heure de reprendre la voiture et entreprendre la descente.

Eu me sinto fora do tempo durante a caminhada durante a qual fico impregnado pela atmosfera do lugar e admiro as flores de montanha. Mas já é hora de pegar de novo o carro e começar a descida.



Dans un grand virage le regard plonge soudain sur Silvaplana, région de l’Engadine (link) qui fait frontière avec l’Italie et l’Autriche. Ici se parle le romanche, (link) langue latine, un des quatre idiomes officiels suisses, spécifique à cette partie des Alpes. A gauche on voit Saint-Moritz, une des plus anciennes stations de sport d’hiver du monde qui reçut les olympiades d’hiver en 1928 et 1948. Ses sources thermales étaient déjà connues à l’âge du bronze.

Numa grande curva, o olhar salta de repente sobre a Silvaplana, numa região chamada Engadina  (link) que faz fronteira com a Itália e a Áustria. Aqui se fala uma língua latina, o Romanche, (link) um dos quatro idiomas oficiais suíços, específico dessa parte dos Alpes. A esquerda pode ser visto Saint-Moritz, uma das mais antigas estação de esportes de inverno do mundo, que recebeu as olimpíadas de inverno em 1928 e 1948. As suas fontes termais já eram conhecidas na Idade do Bronze.

Au fonds, Saint-Moritz – No fundo, Saint-Moritz 
   

Le paysage de l’Engadine, unique en Suisse, est d’une beauté incomparable qui évoque le Canada. On comprend que le Prince Charles y séjourne régulièrement pour aérer ses royales oreilles en compagnie de ses deux fils, pour pratiquer le ski et s’adonner aux mondanités, comme le font beaucoup de célébrités logées dans les nombreux palaces.

A paisagem da Engadina, única na Suíça, é de uma beleza incomparável que faz pensar no Canada. Compreende-se porque o Príncipe Charles visita a região regularmente a fim de arejar as sua orelhas reais na companhia dos seus dois filhos, praticar esqui e participar da vida social, como fazem bastante celebridades hospedadas nos numerosos palácios.

Prochain épisode : architecture et vues de la région de St Moritz, Celerina.

Próximo episódio : arquitetura da região de Saint-Moritz, Celerina